quinta-feira, 30 de março de 2017

DIVÓRCIO


A seguir a uma doença, o divórcio deve ser das situações mais duras de gerir. Muitas vezes o efeito não é momentâneo mas a longo prazo.
Eriço-me toda quando ouço: "Ah e tal, eles divorciaram-se mas a Maria nem percebe pois é tão pequenina". MENTIRA!! A Maria não consciencializa nem mostra, mas a Maria sente, e muito,  quer tenho 1 ano ou 15 anos.
O divórcio é traumático para o casal e para os filhos, ponto final.
Sejam quais forem as circunstancias é uma chatice.
Se os pais estiverem em litigio torna-se desgastante para eles (casal) e terrível para os descendentes.
Uma criança torna-se num adulto minimamente equilibrado se tiver uma infância com bons modelos. Acredito que os replicará quando for mais velho. 
O que estou a escrever não é em defesa de que as pessoas devem ficar juntas por causa dos filhos. Não! Acho que temos e devemos ser felizes. Se o nosso casamento não funciona, não devemos estar nele. Uma criança não cresce feliz num ambiente triste e conflituoso.
Se a solução é o divórcio, os filhos devem ser muito bem acompanhados.
Normalmente os pais têm aquela necessidade de "compensar" e poucos se lembram que a receita para os filhos serem felizes, neste turbilhão de emoções e de mudanças  é que os façam sentirem-se amados e serem claros,  afirmando sempre, que não deixarão de gostar deles (filhos).
Não é difícil só que, muitas vezes, deixamo-nos levar pela raiva e despeito em relação ao nosso par e estragamos a relação com os nossos filhos.
 

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