Os outros têm a sua forma de pensar, de agir e há que compreender que, apesar de terem uma vida peculiar é porque as suas "bagagens" são diferentes das minhas. A verdade alheia, por mais ilógica e absurda que me pareça é dos outros, não minha. Desde que não me magoem, o certo é que a escolha que os outros fazem não me diz respeito.
Discordo sem ofender e sem impor a "minha verdade" pois, caso o faça, estou a ser arrogante e burra. Os outros têm direito a viver da forma que entenderem desde que não me ofendam nem ultrapassem os limites da minha dignidade pessoal.
Por força da vida inevitavelmente estou sujeita à obrigação de conviver, lado a lado, com pessoas que não simpatizo ou que têm ideias que não se coadunam com as minhas. No entanto, tenho a liberdade de escolher quem fica ao meu lado nos momentos importantes enquanto construo a minha história de vida.
Não sou obrigada a conviver, além do necessário, do suportável, do adequado, com pessoas que me enchem a paciência ou me irritam.
Sim, sou tolerante. A intolerância é mãe do preconceito, da exclusão, de tudo o que segrega.
Sim, é preciso tolerar e aceitar as pessoas como elas são mas conservando o direito de me afastar (cordialmente) de quem não me agrada.
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