segunda-feira, 7 de maio de 2018

DE NOVO...

Tanto tempo sem escrever.
O blog ficou sem ritmo. O inverno é uma estação preguiçosa para a escrita. Vou recomeçar com a esperança de chegar a mais leitores. Penso ter aprendido bastante com pesquisas a outros blogs. Os mais lidos têm temas um pouco diferentes dos que até agora escrevi. Vou procurar "ser lida" não só pelos  "de casa", mas chegar às cinquentonas e às quarentonas e, quiçá, às trintonas.
 
De manhã, ouço a RÁDIO COMERCIAL e hoje, no "Encher o bandulho", o tema era "comida que leva para a praia". O que me ri, pois tinha saído da nutricionista... desde bolo à fatia até às famosas "Titti" (delícia), passando pela "língua da sogra", tudo é permitido numa lancheira de praia. O que interessa mesmo é o dia estar soalheiro e a água a 20ºC (no mínimo). As ideias dos ouvintes eram  excêntricas: salsichas, batata cozida, torresmos, sushi !!!!!
Não tendo nada a ver, também hoje começaram as provas de aferição do 2º ano do ensino básico e constatei as dificuldades dos meus queridos alunos com autismo. Primeiro, perceber a dinâmica das mesmas no mesmo tempo útil "dos outros" e, segundo, a alteração das suas rotinas no seu dia tão estruturado. Difícil? Claro que sim. Mas, com carinho, foi um sucesso.
Não me consigo conformar com a eventual 3ª temporada de " A Casa de Papel". Acompanhei com especial entusiasmo a série espanhola, transmitindo esse entusiasmo a todos cá de casa. Falávamos do "professor", da "Tóquio" ou do "Denver" como de amigos comuns se tratassem. Mas, a meu ver, acabou. O assalto foi um sucesso e agora estão a gozar o dinheiro desviado. E esse dinheiro é para a vida. Acabou!! Como continuar o que está resolvido e arrumado? Será que vão imitar o "Ocean`s eleven"? e Twelve?

 
Um último apontamento: as sandálias, que se tornaram virais no Instagram por terem sido partilhadas pela blogger Julie Sariñana. São da ZARA e custam apenas 26€. Há em castanho e vermelho e são muito giras. Já pintaram as unhas? Vá lá, chegou o momento de mostrar os dedos dos pés.
 
 
 
 

sábado, 25 de novembro de 2017

BLACK FRIDAY?

No inicio da semana combinei jantar com uns amigos na sexta.feira. Na  quarta disseram que iam desmarcar pois tinham de  fazer compras de Natal e aproveitavam a Black Friday.
Apesar de a partir desse dia receber sms, mails e injeções de publicidade na rádio, não estava com a mínima vontade de me meter em confusões, ainda para mais com o que ouvimos: "Ah e tal, os comerciantes na semana anterior aumentam os preços e depois na sexta os descontos não são reais..."
E a sexta-feira é aquele dia de ir jantar fora ou ter amigos cá em casa ;  não me apetecia mais do que isso.
Mas eis que na quinta-feira "entra" pelo meu messenger um link da Vorwerk  que abri quase sem pensar... aí começou a minha Black Friday.
Sem saber bem como, comprei logo a nova Bimby, trocando a antiga. A campanha foi bastante apelativa.
Na sexta, estava eu no cabeleireiro,  entrou o marido da dona a mostrar a quantidade de gadgets que tinha comprado na FNAC a preços bem simpáticos. Comecei logo em desassossego. Mas não convenci o meu marido, que me disse logo que devia haver transito e os espaços de estacionamento estariam cheios. Depois ligou a Lena a dizer que estava muita gente nos centros comerciais e que à noite devia ser o caos. Pronto: fico em casa. Mas às 7 da tarde lá estava eu a sair, apanhei a Alexandra e, surpresa: encontramos lugar no piso -2. Bom presságio, pensei
A primeira paragem foi na KIKO. A campanha era muito apelativa: "compre 3, leve 6". Pois, o difícil foi escolher. Deixo aqui uma dica: experimentem o primer da Kiko. A pele fica muito lisa e  macia, bem  preparada para a maquilhagem
Na FNAC estava realmente muita gente e passamos para a ZARA. Tranquila. Talvez um pouco mais desarrumada do que durante a semana mas até a fila para pagar era curta. Tinha só 20% em todos os artigos que, psicologicamente não considerei nenhuma pechincha.  BERSKA era o local de "proibido entrar" pois as miúdas desarrumaram as bancadas todas e até havia roupa no chão. A LEWIS estava tranquila, até de mais e a MANGO tinha fila nos provadores mas tudo arrumadinho. A CAROL e a GUESS estavam "às moscas" . Já a STRADIVARIOUS estava cheia mas com muitos empregados disponíveis. Cansadas fomos jantar. Até arranjamos mesa!! Depois de 2l de água e a barriga cheia continuámos a nossa excursão. A WOMENS^S SECRET parecia ter sido pilhada. Mas na PEDRA DURA o atendimento não poderia ter sido mais personalizado. A LANIDOR tinha roupa com etiqueta a dizer "dobro o desconto". Essas peças tinham 50%. .  Já a H&M tinha na mesma os 2o% e o ar condicionado sem funcionar, o CORTEFIEL estava vazio. Confesso que não entrámos em PRIMARKs nem em NEW YORKERs ( se calhar estas com grandes confusões).
 Black Friday tranquila na Margem Sul, sem grandes pechinchas (pelo menos nos artigos que me interessavam) e bastante divertida. Acabei por pôr a conversa em dia e também o guarda roupa. Repito? Acho que não.
BOAS COMPRAS!
 
 



quinta-feira, 19 de outubro de 2017

A CULPA É DO BATON...

Quando comecei este blogue escrevia, escrevia todos os dias. A vontade de comunicar era tão grande que parecia que tinha uma rolha na boca e, de repente.  a tirei. Quem me conhece sabe o quanto eu gosto de falar. Se, a princípio, tinha um diálogo com quem me seguia ( quer através do facebook, quer através de mensagens no próprio blogue )  a pouco e pouco foi escasseando. E, desanimei. E, chegou o verão. E, vieram as férias. E, veio a preguiça...
Agora é um novo ano ( os meus anos começam em setembro ), uma nova escola, novos desafios profissionais. O blogue ficou lá atrás. Queria um novo recomeço. Li umas 4 ou 5 "crónicas" publicadas e, se conseguir,  vou mudar a temática. Vou mesmo escrever  as crónicas de uma cinquentona. As coisas que mais gosto, as novidades do dia, as fofocas :) e também os assuntos sérios. Vamos lá seguir o FIFTY LÓ...

O vermelho está na moda. É a minha cor preferida. Vou apostar numas botas dessa cor. Já tenho um casaco com anos mas que vou recuperar e comprarei uns acessórios. Estive agora a ler que se deve usar e abusar do baton vermelho. E o truque para que os dentes pareçam mais brancos está na mistura dos compostos do baton: deve ter uma tonalidade azulada pois dá a ilusão de uns dentes mais brancos. Experimentemos. Parece que esta estação são os loucos anos 90. Acreditem em mim e esqueçam as escovas de enrolar e as horas passadas ao espelho pois o cabelo quer-se natural: lavar e "pôr ao luar".
Adoro saber estas pequenas dicas. Não uso baton vermelho e ainda tenho a mania de esticar o cabelo.
Com 50 e tal anos agarramo-nos a alguns hábitos que já não conseguimos deixar. Mas tentemos. É bom ser vaidosa na medida certa. E ser vaidosa não é gastar muito dinheiro em roupa...é só estar atenta.
Que bem que me soube partilhar isto convosco...
 Só mais outra coisa: conhecem a loja BYZZ?
Na revista Happy vem lá um vale de 25% de desconto na BYZZ ( só até ao fim do mês ). Aproveitem e comprem algo vermelho.

sábado, 23 de setembro de 2017

QUINTA MOURA

Chegamos!
- Olhem, o portão está pintado de novo - reparou o meu filho.
O carro passou pela gravilha da entrada e estacionou mesmo em frente à figueira. Figos pingo de mel  ( uma delicia ).
Ainda estávamos a abrir a porta já a Xana e o Carlos nos rodeavam o carro com sorrisos carregados de "boas vindas".
Abraços e beijos e matar saudades.
Respirei fundo e o cheiro da relva cortada acordou todos os meus sentidos. Olhei em volta: a piscina, as espreguiçadeiras, o espaço para ler e ouvir musica.
- Vamos, vamos - chamou a Xana.
Já nem entramos pela porta da frente. Nas traseiras,  uma mesa quadrada rodeada de tules para proteger das melgas de algumas noites ´mais quentes, esperava-nos.
Uma tábua de queijos, uma tábua de enchidos e de figos, vinhos do Douro e do Alentejo. E, nesta mesa tudo começa. A risada, as novidades, a boa disposição. A Xana trouxe lá de dentro uma parafernália de acepipes: favas com coentros, ovos com farinheira, quiche de espargos, húmus, lombo assado, cogumelos à brás...
A seguir ao almoço, que dura o tempo do nosso prazer,  eu retiro-me para as espreguiçadeiras da piscina carregada de revistas que a Xana se encarrega de me dar. O prazer daquela paz, daquele canto abençoado é inexplicável. A Xana aparece para dois dedos de conversa e o Carlos pergunta: "querem que ligue a música?"
Os burros ouvem-se ao longe e os cães da vizinhança parecem zangados. Mas é tudo: eu e a Natureza.
Os miúdos desaparecem para a sala de jogos.
....
E a QUINTA MOURA é isto e muito mais.
Sabem que tem 5 quartos com casa de banho, várias áreas de lazer e é perdido na Branca ( perto de Coruche)? A Xana e o Carlos alugam esta quinta. Espreitem no Instagram ou no Facebook e vão lá passar uns dias. De certeza que vão querer voltar.
 
 
 
 

domingo, 10 de setembro de 2017

TO ALL THE WOMEN

Faz de conta que hoje é dia 8. Não quero que o dia se repita só quero poder ir aquele blogue amigo e deixar este texto, no dia combinado.
Cumprir. 
Por isso faz de conta. 
E faz de conta também que tenho alguma coisa nova para dizer... (perdoem-me). 
Por aí vou lendo textos sobre educação, sobre formas mais acertadas e modernas de parentalidade, sobre instrução, sobre o papel das escolas, sobre o efeito de algumas negligências educativas, danos colaterais de tudo isto, etc.
Uns textos têm humor, outros são narcisistas, e há-os também sem esperança. Enfim... chamam-lhe rentrée e eu chamo-lhe falta de assunto. 
E por isso regresso a Hannah Arendt e com ela ao que me importa agora: o mal, a aceitação e o silêncio perante o mal.  É por aqui que o mundo anda, não é?
Leio-a com tanta intensidade que dou comigo a pensar que isso não é ingénuo, acontece porque talvez o que mais valorize na vida depois do AMOR, é o pensamento de algumas pessoas. As suas lógicas, abordagens, critérios, manifestações e expressões verbais. E depois, todo o movimento que isso provoca. Me provoca. Me movimenta e me desconstrói... Fico-lhes lá, deles. Dela, neste caso.
Admiro mulheres inteligentes, fortes, inteiras, humanas, com capacidade para amar, para mudar. Admiro por isso as minhas mulheres. Sim, falo das minha amigas. E já não aguento o medo que se tem de algumas palavras. "Por please", como diz uma amiga minha.
Ora, não é a amizade também uma forma de amor, mas sem carne.. sem sexo? 
Porque amar com tudo, com  o pacote completo: amo o meu namorado. 
Mas, o assunto aqui é outro. É sobre o poder no feminino. Não é o mesmo que ser feminista. "Por please," novamente. Eu gosto tanto de ser mulher que nunca poderia ser feminista, contudo jamais poderei negar a sua importância e contributo nas necessárias conquistas sociais que hoje quase temos. 
 E depois há o poder. O nosso poder. A quem o entregamos e quando e como o resgatamos? É isto. O poder sobre nós oferecido a alguém é talvez o mais complexo presente da atualidade. É que isso pode ser efémero. E mesmo em tempos de mudança como estes, isso manter-se-á eternamente efémero. 

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

E TUDO AS FÉRIAS LEVOU...

Ausência não quer dizer abandono...
O final do ano letivo foi intenso, o tempo escasso e os projetos à volta sempre a acenar. Não querendo que isto constitua uma desculpa para não interagir convosco com estas crónicas que muito prazer me dão.  E porque hoje é o ultimo dia do mês, talvez seja o ideal para recomeçar.
As férias propriamente ditas dão-me imenso prazer. O estar perdida no tempo é realmente a melhor sensação de relax. Quando acordamos e perguntamos "que dia é hoje?" é dos momentos mais prazerosos. Estas férias não foram as férias da minha vida mas como me dizem à volta, o que interessa é ter saúde e sermos felizes. Fiz férias "cá dentro". Muita praia, como eu gosto, muita festa, muita saída com amigos.
E no prazer de estar com as pessoas que gostamos está, sem dúvida, o nosso alento e a sensação das baterias carregadas.
Amanhã é dia de mudança que eu acredito sempre ser o bom da vida. A vida sem mudanças não é vida.
Depois conto...

terça-feira, 8 de agosto de 2017

SOBRE UTILIDADE

 
E porque hoje é dia 8 de agosto, aqui está um texto da Maria Lauro de Almeida :
 
Um dia alguém me disse que há respostas que não se devem procurar.  Não por acordarem tabus, mas por serem perguntas companhia, perguntas abraço e grito que se partilham connosco enquanto crescemos e crescemos e crescemos...até sermos gigantes na imensidão. 
Eu que padeço de curiosidade crónica entendi....Na verdade, fingi entender.  
Ontem num jantar, este tema voltou para cima da mesa. Hoje partilho-o. Por isso, aqui ficam: 
Para que serve uma falsa amizade? 
Para que serve um traidor?
Para que serve um político corrupto?
Para que serve um advogado mal formado?
Para que serve um egocêntrico?
Para que serve a ausência de um pedido de desculpas?
Para que serve a estupidez? E a ignorância?
Para que serve o desamor?
Para que serve a negligência? E o medo?
Para que serve a negação da realidade? 
Para que serve a cobardia? 
Para que serve a dor? 
Para que serve o abuso? 
Para que serve a vida? 
Para que serves? 

Ah, eu gostava de servir para isto: