quinta-feira, 23 de março de 2017

CARDS AGAINST THE HUMANITY


A semana passada a Paula convidou-nos para jantar. A meio caminho, o meu marido, perguntou-me quem ia ao jantar. Disse-lhe que não sabia... a verdade é que adoro surpresas.
A Paula mora no coração de Lisboa num rés-do-chão de uma rua onde é impossível estacionar mas a casa é fantástica. Além de grande, tem um pátio muito agradável. Estava frio e não jantamos na rua. Juntámo-nos na cozinha a beber um bom tinto, a comer queijo com chutney de manga, uvas e folhadinhos com mel. À medida que os amigos iam aparecendo a Paula ia-nos apresentando: o Pedro, o António, a Mónica, a Ana, o Rui, a Márcia...
A Márcia é uma amiga da Paula de longa data. Brasileira do Rio,  simpática e divertida ela fez o jantar. Fez o jantar e contou as peripécias da cozinha, de como a Paula ia por trás arrumar o que ela ia sujando: - Gente, ninguém aguenta fazer um jantarinho com tudo arrumado - queixava-se entre gargalhadas. Claro que a Paula também ria a bandeiras despregadas e tentava justificar.
O jantar foi servido dentro de abóboras. Era uma mistura de camarão, pimentos, queijos, servido na abóbora que previamente esteve no forno. Acompanhava um arroz basmati e uma salada com bagas goji.
Ao jantar começamos a conversar mais mas, depois do brigadeirão (não tem nada a ver com o que fazemos cá), a Paula achou que poderia melhorar a interação entre os pares (apesar do protagonismo que o Zé já  estava  a ter) e juntámo-nos a beber café e a jogar "Cards against the humanity".  Vale a pena experimentar. É um jogo com cartas e cada pessoa faz uma pergunta da carta que tem na mão e todos os outros entregam outra carta que responda a essa pergunta mas com algum sarcasmo. A melhor resposta ganha. O jogo é british e o humor um pouco desconcertante.
O jogo serviu para nos conhecermos da melhor forma, para estarmos bem todos juntos, para nos esquecermos das horas e sairmos de lá como se fossemos amigos de décadas. Obrigada Paula!
 

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