Uma ANA que eu conheço esconde-se descaradamente. É
verdade, esconde-se tanto que já nem dá conta disso… mas os outros dão.
A Ana sabe escrever. Escreve no escuro, não mostra a
ninguém. Aguarda ter coragem para mostrar ao mundo o que a alma lhe diz (
ou o coração ) porque as escritas da Ana não sabemos se são de alma ou
coração.
Pedi à Ana para escrever no blog e a Ana escreveu
assim:
“Fui desafiada pela minha querida amiga Nini a
escrever uma crónica.
Eu nunca escrevi uma crónica mas disse que sim! Bem,
foi mais, não disse que não.
Estou aqui a tentar, estou aqui a “atrever-me” porque
a Nini disse: Deves ter aí muita coisa escondida. Atreve-te!
A Nini sabe que tenho, a Nini não sabe o quê mas sabe
que tenho palavras escondidas…
Não sou muito de me atrever, de me expor, de me
sujeitar a críticas. Esse é mesmo o meu grande problema, não gostar de nenhum
tipo de crítica, sejam negativas ou mesmo positivas.
Também não gosto de elogios, as críticas na sua
maioria enfurecem-me e os elogios embaraçam-me, causam-me desconforto, ou seja,
acabam quase por andar de mãos dadas com as críticas.
Admiro a Nini, por não se limitar. Tem uma ideia ou um
sonho e faz tudo para o realizar. Provavelmente chama-se a isto segurança e
àquilo a falta dela.
Hoje, no novo desafio da Nini, desafiei-me!
Muitos parabéns pelo teu novo projeto, muitos parabéns
por te ATREVERES” (Nini é o meu nickname).
Saiam do escuro e ATREVAM-SE pois o mundo não está só
dentro de nós e a verdade é que a vida é de quem se atreve!